A tarefa dessa semana foi baseada no recente naufrágio ocorrido no Lago Paranoá.
Confira o desafio completo em: http://diplomaticaetipologia.blogspot.com/2011/06/death-note.html#comments .
Agora, confira a nossa resposta:
Para afirmar a sua autenticidade é necessário uma análise mais detalhada do documento para que seja observado se ele deve respeitar algum tipo de legislação e está validada por alguma autoridade competente ou mesmo por algum funcionário do barco, se isso for o bastante. Portanto, não é possível afirmar que o documento é autentico ou não sem antes o analisar e sem conhecer a legislação pertinente. A autenticidade histórica está relacionada com o que afirma Duranti, parafraseando, aqueles documentos que verdadeiramente tiveram um lugar e informam o que é verdade. Nesse caso, o documento possui uma discordância com relação a informação principal: o número de passageiros. Se a informação dos bombeiros se confirmar, a de que haviam mais de cem pessoas à bordo, com certeza a autenticidade histórica estará comprometida. Quanto ao documento ser legalmente autentico segundo a definição de Duranti, ele precisaria de suportar uma prova sobre si devido a intervenção durante ou depois de sua criação por uma autoridade pública que garanta sua genuinidade. Esta lista provavelmente não passou pelo crivo de alguma autoridade pública, provavelmente a Marinha, para que fosse respeitada esta definição.
Quanto a veracidade: A veracidade do documento fica comprometida, uma vez que testemunhos de pessoas que estavam no barco e da própria desconfiança das autoridades que estão averiguando o caso, levantam suspeitas da veracidade da informação do número de passageiros que estavam no barco. Portanto, a informação do documento é inverídica.
Será que a lista pode ser utilizada como provas para as investigações ou em futuros processos (penais, indenizatórios, etc...)?:
Sem dúvida. Isso se deve ao fato de que o responsável pelo barco estava mascarando verdadeiramente o número de passageiros, provavelmente para tentar inibir possíveis punições pelo excesso de passageiros na embarcação. A ausência de nomes na lista, poderia também dificultar a busca por possíveis sobreviventes ou corpos que por ventura viessem a se perder nas águas turvas do lago.
Sem dúvida. Isso se deve ao fato de que o responsável pelo barco estava mascarando verdadeiramente o número de passageiros, provavelmente para tentar inibir possíveis punições pelo excesso de passageiros na embarcação. A ausência de nomes na lista, poderia também dificultar a busca por possíveis sobreviventes ou corpos que por ventura viessem a se perder nas águas turvas do lago.
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